PL e Prona oficializam fusão e criação do Partido da República
O PL e o Prona oficializaram hoje, em convenção nacional, a fusão das duas siglas e a criação do Partido da República (PR). O objetivo das legendas é somar suas votações obtidas em 1º de outubro e vencer a barreira de 5%, estabelecida pela lei 9697/95 para entrar em vigor a partir deste ano.Nenhum dos dois partidos conseguiu na última eleição os votos necessários para superar as exigências da cláusula de barreira. O dispositivo estabelece que o partido só terá direito a representação plena em qualquer casa legislativa do país, além de uma parcela maior do dinheiro do fundo partidário e do horário eleitoral no rádio e na TV, se conseguir 5% ou mais de votos válidos para deputado federal e no minimo 2% dos votos em nove estados nessa eleição para a Câmara Federal.
Em entrevista coletiva, com o presidente do Prona, deputado Enéas Carneiro (SP) e o novo presidente do PR, Sérgio Tamer, o líder do PL, deputado Luciano Castro (RR), explicou que o PTdoB não pode participar da fusão do novo partido por problemas burocráticos. "O PTdoB teve problemas burocráticos no estatuto e não houve tempo de resolvê-los para participar da fusão. Mas o partido deverá ser incorporado pelo PR em uma fase posterior", disse.
Em relação à mudança do nome (anteriormente havia sido anunciado Partido Republicano), o líder liberal informou que a decisão da grande maioria dos membros do PL e do Prona na convenção de hoje foi no sentido de manter a sigla PR e alterar o nome para Partido da República. Castro informou que na próxima semana será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) toda a documentação para o registro do novo partido, que manterá o número que hoje é do PL, ou seja, o 22.
A nova sigla terá como presidente de honra o senador eleito pelo Amazonas, Alfredo Nascimento, que, segundo Castro, será o responsável pelas articulações políticas. O PR terá como presidente executivo o atual secretário-geral do PL, Sérgio Tamer. Castro informou que ele terá as funções de organizar e administrar o partido. A nova legenda elegeu em outubro 25 deputados federais e um senador. Desses, 23 foram eleitos pelo PL e dois pelo Prona.
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