E agora essa: "A CBF decidiu reconhecer os títulos da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa como conquistas nacionais, os equiparando ao Campeonato Brasileiro". Sinceramente, não entendi. Como assim, "reconhecer"? Esse títulos já não eram reconhecidos? Com essa decisão, fica parecendo que não. E isso distorce a história do futebol nacional.
Entre 1959 e 1970, os campeonatos em nível nacional eram a Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa (vulgo Robertão) e Taça de Prata, não ocorrendo necessariamente de forma simultânea. A partir de 1971, o campeonato nacional evolui a partir dessas competições e surgiu o Campeonato Brasileiro.
Os times que venceram a Taça Brasil, são os campeões nacionais do ano. O mesmo valendo para o Robertão (porra, num tinha um nome PIOR pra dar pro campeonato não?). Assim, o Bahia é o campeão nacional de 1959, o Palmeiras de 1960, o Santos (de Pelé) entre 1961 e 1965, e assim por diante. Essa conquistas têm relevância e são reconhecidas por todos que se interessam por futebol como sendo as conquistas nacionais mais importantes da época.
Destarte, não só vejo total ausência de necessidade de "unificar" os títulos, como entendo a decisão como um grande erro. Não há necessidade de se reconhecer o que já era reconhecido. E o termo "equiparação" também é inútil neste caso pois está claro que a importância do título, colocando em contexto, já é a máxima possível.
Será que a questão é o nome do título? "Campeonato Brasileiro" é um nome mais bonito/importante/bacana que "Taça Brasil"? Bom, mais simpático que "Robertão", com certeza, mas a questão não é essa. Afinal de contas, o Cruzeiro não passará a ser bi-campeão do Campeonato Brasileiro. Ele continuará sendo campeão da Taça Brasil (1966) e campeão do Campeonato Brasileiro (2003), ou seja, bi-campeão nacional (estou deliberadamente excluindo a Copa do Brasil da análise, ok?). Nada muda!
E o pior são os torcedores, muitos deles com um alto grau de esclarecimento, COMEMORANDO o "reconhecimento" desses títulos como se só agora eles tivessem ganhado valor! Patético!
Sinceramente, não entendi essa jogada política da CBF. Talvez tenha algum interesse obscuro por trás (mas qual seria???). Ou talvez só mais uma arbitrariedade ridícula dessa confederação que mais parece um circo dando show de palhaçadas sem graça.
Pelos Flancos: aqui a palhaçadinha é zero.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O despertar da consciência
A teoria da evolução das espécies afirma que o homem é o resultado de um complexo processo de mutação e seleção natural. Seres muito simples sofreram transformações um tanto aleatórias com o passar do tempo e aquelas novas espécies cujas mudanças as colocaram em melhores condições de adaptação, sobreviveram. Dessa forma, organismos mais complexos foram progressivamente sendo formados e o resultado é o que se vê hoje: uma infinidade de espécies distribuídas entre os diversos reinos dos seres vivos.
Dentre todas as espécies, obviamente a que mais atrai a nossa atenção é a nossa própria: o Homem. E talvez o aspecto mais notável de toda a complexidade do organismo humano seja algo que transcende a própria biologia: a consciência. Esta fascinante manifestação existencial é essencialmente a origem de todos os questionamentos inerentes à nossa própria existência: quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Ou seja, é a partir de um reconhecimento de si mesmo como ser pensante que surgem todas as questões existenciais, aquelas extensivamente discutidas por inúmeros filósofos e pensadores do passado e do presente.
“Consciência” chega a ser um termo de difícil definição. O conceito envolve correlações entre, por exemplo, memória, ações, reações e previsões. A própria noção de tempo e espaço depende de um referencial que, meio sem querer, sempre colocamos sobre o “eu”. “Consciência é o conjunto dos atos relacionados ao pensamento”, dirão os mais afobados. Mas uma definição assim tão simplista não é nem um pouco definitiva ou satisfatória.
A consciência é algo um tanto peculiar, inerente ao “eu”. Você (acha que) entende a sua consciência pois é capaz de lembrar fatos da sua história, fazer previsões acerca do porvir, tomar decisões e ter sentimentos (estes, claro, manifestações biológicas porém intrinsecamente relacionados com a sua consciência). Não obstante é virtualmente impossível detectar e analisar o outro! Ou seja, uma pessoa (ou melhor, sua consciência) jamais saberá exatamente o que sente/pensa/vê uma outra pessoa (uma outra consciência). Dessa forma, as relações humanas se resumem essencialmente ao processamento do conjunto das reações dos demais indivíduos à volta. A vivência em sociedade, característica marcante da raça humana, somente é possível com base na suposição tácita de que todos os indivíduos ao seu redor possuem um “estado de consciência” similar ao seu.
Com isso eu quero dizer que assumimos tacitamente que o seu vizinho tem o mesmo entendimento que você tem em relação a sensações como frio, calor, dor, alegria, vermelho (i.e. a sensação de ver algo de cor vermelha). “Mas isso é óbvio!“, dirão os mais exaltados, ao que respondo com veemência: isso não é nem um pouco óbvio!
Mas pelo menos até os dias de hoje tudo indica que essa suposição é correta, mesmo sendo impossível a obtenção de uma prova irrefutável de tal ideia (um tanto quanto axiomática). E assim vamos vivendo nossas vidas, tentando entender conscientemente o Universo à nossa volta. E pior, tentando encontrar a solução para um complicadíssimo paradoxo: poderá a consciência entender a si mesma de forma plena?
Pelos Flancos: que viagem mucho loca!
Dentre todas as espécies, obviamente a que mais atrai a nossa atenção é a nossa própria: o Homem. E talvez o aspecto mais notável de toda a complexidade do organismo humano seja algo que transcende a própria biologia: a consciência. Esta fascinante manifestação existencial é essencialmente a origem de todos os questionamentos inerentes à nossa própria existência: quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Ou seja, é a partir de um reconhecimento de si mesmo como ser pensante que surgem todas as questões existenciais, aquelas extensivamente discutidas por inúmeros filósofos e pensadores do passado e do presente.
“Consciência” chega a ser um termo de difícil definição. O conceito envolve correlações entre, por exemplo, memória, ações, reações e previsões. A própria noção de tempo e espaço depende de um referencial que, meio sem querer, sempre colocamos sobre o “eu”. “Consciência é o conjunto dos atos relacionados ao pensamento”, dirão os mais afobados. Mas uma definição assim tão simplista não é nem um pouco definitiva ou satisfatória.
A consciência é algo um tanto peculiar, inerente ao “eu”. Você (acha que) entende a sua consciência pois é capaz de lembrar fatos da sua história, fazer previsões acerca do porvir, tomar decisões e ter sentimentos (estes, claro, manifestações biológicas porém intrinsecamente relacionados com a sua consciência). Não obstante é virtualmente impossível detectar e analisar o outro! Ou seja, uma pessoa (ou melhor, sua consciência) jamais saberá exatamente o que sente/pensa/vê uma outra pessoa (uma outra consciência). Dessa forma, as relações humanas se resumem essencialmente ao processamento do conjunto das reações dos demais indivíduos à volta. A vivência em sociedade, característica marcante da raça humana, somente é possível com base na suposição tácita de que todos os indivíduos ao seu redor possuem um “estado de consciência” similar ao seu.
Com isso eu quero dizer que assumimos tacitamente que o seu vizinho tem o mesmo entendimento que você tem em relação a sensações como frio, calor, dor, alegria, vermelho (i.e. a sensação de ver algo de cor vermelha). “Mas isso é óbvio!“, dirão os mais exaltados, ao que respondo com veemência: isso não é nem um pouco óbvio!
Mas pelo menos até os dias de hoje tudo indica que essa suposição é correta, mesmo sendo impossível a obtenção de uma prova irrefutável de tal ideia (um tanto quanto axiomática). E assim vamos vivendo nossas vidas, tentando entender conscientemente o Universo à nossa volta. E pior, tentando encontrar a solução para um complicadíssimo paradoxo: poderá a consciência entender a si mesma de forma plena?
Pelos Flancos: que viagem mucho loca!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Ééééééééé.......ééééééé do Brasil!!!
Muito orgulho de ser brasileiro! Porque ser brasileiro é ser o campeão de futebol continental, mundial, universal. Não importa a categoria.
Viva, viva!!! Nossos sem-teto são os MELHORES DO MUNDO! Chupem essa manga, seus gringos fdp!!!
Confira essa ótima notícia no seguinte link: Brasil vence Copa do Mundo dos sem-teto entre homens e mulheres
Pelos Flancos: foda-se tudo, nós somos campeões mais uma vez!!!
Viva, viva!!! Nossos sem-teto são os MELHORES DO MUNDO! Chupem essa manga, seus gringos fdp!!!
Confira essa ótima notícia no seguinte link: Brasil vence Copa do Mundo dos sem-teto entre homens e mulheres
Pelos Flancos: foda-se tudo, nós somos campeões mais uma vez!!!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Azevedo & Plínio
Já não bastava ser filósofo, físico, ginecologista amador, meia-atacante e rockstar, Aristides agora vai pagar de cartunista também. Pode isso, Arnaldo?
O Plínio é um cara de boa. Assim, meio hippie, meio de esquerda. Um idealista e defensor da cultura "paz e amor". Ele usa brinco.
O Azevedo é muito mal-humorado. Curto e grosso, tem sempre uma resposta ácida na ponta da língua. O cara é agudo.
O Plínio é um cara de boa. Assim, meio hippie, meio de esquerda. Um idealista e defensor da cultura "paz e amor". Ele usa brinco.
O Azevedo é muito mal-humorado. Curto e grosso, tem sempre uma resposta ácida na ponta da língua. O cara é agudo.
Eleição presidencial 2010
Por que eu não votaria na Dilma? Por isso:
Por que eu não votaria no Serra? Por isso:
Por que eu não votaria na Marina? Porque ela é evangélica. Só por isso.
Pelos Flancos: o problema é de vocês!
Por que eu não votaria no Serra? Por isso:
Por que eu não votaria na Marina? Porque ela é evangélica. Só por isso.
Pelos Flancos: o problema é de vocês!
domingo, 8 de agosto de 2010
Uai, Galo! Qué pasa?
Melhor CT do Brasil. Salários pagos em dia. Presidente idôneo e apaixonado pelo clube. Excelentes contratações, resultando no melhor plantel dos últimos 8,9 anos. Torcida (ainda) fanática e apaixonada (apesar de o Galo não ter mando de campo este ano). Comissão técnica de primeira (pelo menos teoricamente).
Defesa mais vazada do Brasileirão. Um dos piores ataques. Penúltima colocação na tabela (talvez última, ao final da rodada). Absoluta desorganização tática em campo.
Essa equação simplesmente não fecha.
Só posso supor que esse time não vem treinando direito. Postura tática igual a zero nos últimos jogos (que consegui assistir).
Uai, Galo! Qué pasa?
Pelos Flancos: um time que sempre joga bonito.
Defesa mais vazada do Brasileirão. Um dos piores ataques. Penúltima colocação na tabela (talvez última, ao final da rodada). Absoluta desorganização tática em campo.
Essa equação simplesmente não fecha.
Só posso supor que esse time não vem treinando direito. Postura tática igual a zero nos últimos jogos (que consegui assistir).
Uai, Galo! Qué pasa?
Pelos Flancos: um time que sempre joga bonito.
sábado, 7 de agosto de 2010
Não vale a pena ler este post, eu juro
Eu odeio ter que cortar meu cabelo. Me deixa puto ter que pagar por um serviço que certamente não me deixará satisfeito.
-Como você quer seu corte?
-Não quero corte, só quero diminuir o tamanho do cabelo, que tá comprido.
-Mas você quer mais assim, ou assado?
-Não. Só quero menos cabelo no final, sem desenho, sem corte específico.
-Tá, entendi. Pode deixar.
Entendeu o caralho! Porque no final, o sujeito vai fazer um corte, contrariando expressamente o que eu pedi.
Dado esse preâmbulo...
Estou eu aqui na Alemanha. Não falo, leio ou entendo Alemão (ainda). Um analfabeto completo nessa língua em que as palavras são cheias de letras. E eis que meu cabelo está inconvenientemente grande.
Vou eu ao cabelereiro.
-Hallo. Do you speak English?
-Nein.
Merda. Fudeu. Se nem em Português eu consigo fazer o filhodaputa entender o que eu quero, vai ser em Alemão, né...
Uso a linguagem dos gestos indicando minha intenção de cortar o cabelo. And hope for the best.
Tesoura, clack, tesoura cleck... E no final................ Voilà! Não é que eu fiquei satisfeito com o resultado? Ou seja, eu precisei vir à Alemanha e não conseguir falar com o cabelereiro para ficar satisfeito com o resultado!
Benzadeus, esse mundão é mesmo uma bolota...
-Como você quer seu corte?
-Não quero corte, só quero diminuir o tamanho do cabelo, que tá comprido.
-Mas você quer mais assim, ou assado?
-Não. Só quero menos cabelo no final, sem desenho, sem corte específico.
-Tá, entendi. Pode deixar.
Entendeu o caralho! Porque no final, o sujeito vai fazer um corte, contrariando expressamente o que eu pedi.
Dado esse preâmbulo...
Estou eu aqui na Alemanha. Não falo, leio ou entendo Alemão (ainda). Um analfabeto completo nessa língua em que as palavras são cheias de letras. E eis que meu cabelo está inconvenientemente grande.
Vou eu ao cabelereiro.
-Hallo. Do you speak English?
-Nein.
Merda. Fudeu. Se nem em Português eu consigo fazer o filhodaputa entender o que eu quero, vai ser em Alemão, né...
Uso a linguagem dos gestos indicando minha intenção de cortar o cabelo. And hope for the best.
Tesoura, clack, tesoura cleck... E no final................ Voilà! Não é que eu fiquei satisfeito com o resultado? Ou seja, eu precisei vir à Alemanha e não conseguir falar com o cabelereiro para ficar satisfeito com o resultado!
Benzadeus, esse mundão é mesmo uma bolota...
Pelos Flancos: caguei 3kg para este post escroto.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Lei da palmada
Eu juro que achei que era brincadeira, piada. Mas não, a coisa é séria mesmo.
Se você ainda não sabe, a história é a seguinte. O presidente Lula e a Deputada Federal Maria do Rosário (PT) encaminharam um projeto de lei que emenda o Estatuto da Criança e do Adolescente e prevê, basicamente, a garantia do "direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos". Ou seja, os pais que derem a mais leve palmadinha em seus filhos estarão cometendo um crime perante o Estado.
Ora, o primeiro problema grave que surgirá se essa proposta absurda for aprovada será o da qualificação do crime. Como é que se prova que uma mãe deu um tapinha na bunda da criança, se isso não deixa marca nem nada? E mais: quem vai denunciar, a vizinha voyer? Ou vão criar uma divisão policial especializada? Câmeras escondidas espalhadas em todos os lares brasileiros? De um jeito ou de outro, já começo a imaginar o que vai dar de criança birrenta prestando queixa na delegacia.
Porém, a questão é fundamentalmente mais equivocada. O Estado tem um papel fundamental na educação das crianças e jovens e esse consiste, essencialmente, em fornecer a este setor da população um ensino de qualidade nas escolas públicas. Nem precisava dizer o quanto o Estado deixa a desejar nesse aspecto.
Por outro lado, não é obrigação do Estado intervir na educação familiar. Pelo contrário, o Estado não pode entrar nos lares e dizer aos pais qual é a melhor forma de se educar seus filhos. E é exatamente isso que esse projeto de lei estabelece: o governo passaria a controlar a forma como você educa seus filhos, dentro da sua casa.
Os proponentes argumentam que o melhor para educar os filhos é o diálogo e a imposição de respeito através da palavra. Ora, quem decide a melhor maneira de se educar os filhos são os pais! Não que se possa permitir espancamentos ou violências a crianças e adolescentes o que, diga-se de passagem, já é crime, pode ser provado quando ocorre e pode resultar em prisão dos pais agressores e perda de guarda dos filhos. O diálogo é muito importante na educação dos filhos, óbvio. Mas a palmada também o é. Ela confirma o exercício da autoridade e é, dependendo da situação, imprescindível como método educativo.
Pode ser que tenha faltado chicote na infância dessa gente que fica pensando umas bobagens desse tamanho. Propondo uma lei como essa, fica parecendo que o governo brasileiro não tem nenhum problema mais grave pra resolver. Ou será que a ideia por trás dessa proposta de lei é preparar as crianças para viver no país da impunidade?
Brasil: retrocesso e contradição é o nosso forte.
Pelos Flancos: só um tapinha não dói.
Se você ainda não sabe, a história é a seguinte. O presidente Lula e a Deputada Federal Maria do Rosário (PT) encaminharam um projeto de lei que emenda o Estatuto da Criança e do Adolescente e prevê, basicamente, a garantia do "direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos". Ou seja, os pais que derem a mais leve palmadinha em seus filhos estarão cometendo um crime perante o Estado.
Ora, o primeiro problema grave que surgirá se essa proposta absurda for aprovada será o da qualificação do crime. Como é que se prova que uma mãe deu um tapinha na bunda da criança, se isso não deixa marca nem nada? E mais: quem vai denunciar, a vizinha voyer? Ou vão criar uma divisão policial especializada? Câmeras escondidas espalhadas em todos os lares brasileiros? De um jeito ou de outro, já começo a imaginar o que vai dar de criança birrenta prestando queixa na delegacia.
Porém, a questão é fundamentalmente mais equivocada. O Estado tem um papel fundamental na educação das crianças e jovens e esse consiste, essencialmente, em fornecer a este setor da população um ensino de qualidade nas escolas públicas. Nem precisava dizer o quanto o Estado deixa a desejar nesse aspecto.
Por outro lado, não é obrigação do Estado intervir na educação familiar. Pelo contrário, o Estado não pode entrar nos lares e dizer aos pais qual é a melhor forma de se educar seus filhos. E é exatamente isso que esse projeto de lei estabelece: o governo passaria a controlar a forma como você educa seus filhos, dentro da sua casa.
Os proponentes argumentam que o melhor para educar os filhos é o diálogo e a imposição de respeito através da palavra. Ora, quem decide a melhor maneira de se educar os filhos são os pais! Não que se possa permitir espancamentos ou violências a crianças e adolescentes o que, diga-se de passagem, já é crime, pode ser provado quando ocorre e pode resultar em prisão dos pais agressores e perda de guarda dos filhos. O diálogo é muito importante na educação dos filhos, óbvio. Mas a palmada também o é. Ela confirma o exercício da autoridade e é, dependendo da situação, imprescindível como método educativo.
Pode ser que tenha faltado chicote na infância dessa gente que fica pensando umas bobagens desse tamanho. Propondo uma lei como essa, fica parecendo que o governo brasileiro não tem nenhum problema mais grave pra resolver. Ou será que a ideia por trás dessa proposta de lei é preparar as crianças para viver no país da impunidade?
Brasil: retrocesso e contradição é o nosso forte.
Pelos Flancos: só um tapinha não dói.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Mais um chiliquinho, né senhor Dunga?
Making a long story short: a CBF prometeu à Rede Globo que alguns jogadores dariam entrevistas exclusivas à emissora. Aí o Dunga vetou essas entrevistas exclusivas e alguns reporteres da Globo ficaram putinhos e resmungaram ao telefone durante a entrevista coletiva do treinador. Dunga percebeu o mal-estar dos jornalistas globais e o seguinte diálogo sucedeu:
Dunga: -Algum problema?
Alex Escobar: -Não, Dunga. Eu não estou nem olhando pra você.
Dunga: -Ah, bom. Pensei que tivesse algum problema.
E a partir daí o treinador ficou, durante toda a coletiva, sussurando xingamentos ao repórter: "cagão" e "merda", por exemplo.
Essa é a história, esses são os fatos. Estão espalhados aí na internê. Agora, minha opinião.
Primeiro devo comentar a gigantesca babaquice dessa emissora de querer tanta exclusividade. Essa petulância, sob anuência da CBF (leia-se Ricardo Teixeira), compromete o jornalismo como fonte de informação isenta. Porque tudo tem seu preço e, certamente, o de se conseguir entrevistas exclusivas deve ser a promoção de uma boa imagem da Confederação e de sua seleção. Um nojo isso.
Segundo, o comportamento do Dunga: pra mim, um perfeito babaca. Independentemente de qualquer coisa, não se faz (ou se fala) o que ele fez (falou) ali. Esse chilique só confirma a teoria de que o Dunga quer ser campeão unica e exclusivamente para provar a seus inimigos que eles estavam errados e ele, Dunga, estava certo. Não tem nada a ver com o fato de querer ver o Brasil campeão e aumentar ainda mais a supremacia verde e amarela no esporte bretão. O Dunga precisa de inimiguinhos, é o que o compele.
Reforço que estou criticando o Dunga como pessoa pública, não como técnico. Apesar da convocação extremamente equivocada (minha opinião), ele tem sido extremamente vitorioso no comando da seleção e isso é de se reconhecer. Agora, a pessoa pública é nota zero. Ora, para ser o técnico da seleção brasileira tem que saber conviver com críticas. Sempre foi assim e sempre será. Não sabe brincar, não desce pro play.
A vontade que dá é de torcer contra a seleção. Mas isso seria justamente entrar no joguinho infantil do babaca e alimentar a sua fome por inimiguinhos. Not gonna happen. Vou continuar torcendo pela seleção, apesar do Dunga.
*********************************************************
Hoje Dunga pediu desculpas publicamente pelo ocorrido na última coletiva. Meno male, mas continua sendo um grande babaca. Um Don Quixote lutando moinhos.
Está rolando uma campanha de boicote à Globo durante o jogo da seleção amanhã. Eu acho que esse boicote DEMOROU. Já tínhamos que boicotar a Globo há MUITO tempo. É simplesmente insuportável assistir a jogos da seleção nessa emissora. Engraçado é esse movimento surgir só agora, a partir de um fricote do babaca do Dunga. Brasileiro é muito idiota mesmo. Como bem disse alguém: "A faixa-otária da população brasileira é gigante."
Pelos Flancos: Música para seus ouvidos.
Dunga: -Algum problema?
Alex Escobar: -Não, Dunga. Eu não estou nem olhando pra você.
Dunga: -Ah, bom. Pensei que tivesse algum problema.
E a partir daí o treinador ficou, durante toda a coletiva, sussurando xingamentos ao repórter: "cagão" e "merda", por exemplo.
Essa é a história, esses são os fatos. Estão espalhados aí na internê. Agora, minha opinião.
Primeiro devo comentar a gigantesca babaquice dessa emissora de querer tanta exclusividade. Essa petulância, sob anuência da CBF (leia-se Ricardo Teixeira), compromete o jornalismo como fonte de informação isenta. Porque tudo tem seu preço e, certamente, o de se conseguir entrevistas exclusivas deve ser a promoção de uma boa imagem da Confederação e de sua seleção. Um nojo isso.
Segundo, o comportamento do Dunga: pra mim, um perfeito babaca. Independentemente de qualquer coisa, não se faz (ou se fala) o que ele fez (falou) ali. Esse chilique só confirma a teoria de que o Dunga quer ser campeão unica e exclusivamente para provar a seus inimigos que eles estavam errados e ele, Dunga, estava certo. Não tem nada a ver com o fato de querer ver o Brasil campeão e aumentar ainda mais a supremacia verde e amarela no esporte bretão. O Dunga precisa de inimiguinhos, é o que o compele.
Reforço que estou criticando o Dunga como pessoa pública, não como técnico. Apesar da convocação extremamente equivocada (minha opinião), ele tem sido extremamente vitorioso no comando da seleção e isso é de se reconhecer. Agora, a pessoa pública é nota zero. Ora, para ser o técnico da seleção brasileira tem que saber conviver com críticas. Sempre foi assim e sempre será. Não sabe brincar, não desce pro play.
A vontade que dá é de torcer contra a seleção. Mas isso seria justamente entrar no joguinho infantil do babaca e alimentar a sua fome por inimiguinhos. Not gonna happen. Vou continuar torcendo pela seleção, apesar do Dunga.
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Hoje Dunga pediu desculpas publicamente pelo ocorrido na última coletiva. Meno male, mas continua sendo um grande babaca. Um Don Quixote lutando moinhos.
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Pelos Flancos: Música para seus ouvidos.
sábado, 12 de junho de 2010
Novo style
Esse blogger tá numa viadagem danada. Mas a gente respeita.
Pelos Flancos: gente de respaldo bancando a gente, foi mal.
Pelos Flancos: gente de respaldo bancando a gente, foi mal.
CALA BOCA GALVÃO
Ponto MUITO a favor de ver a Copa fora do Brasil é não ter que me submeter aos boçais* narradores e comentaristas da nossa TV Tupi. Vergonha alheia demais.
Apesar de eu entender 0.0005% do que os alemães falam na TV, já deu para perceber claramente que os narradores aqui se restringem a dizer o nome do jogador que está com a bola e, às vezes, fazer um comentário sobre um lance mais animado (suponho ser coisas do tipo "meu Deus, essa foi quase!"). E não era assim que deveria ser? Afinal de contas, se o jogo está passando na TV, você já está vendo o que está acontecendo! Não precisamos escutar coisas do tipo "tentou o passe mas não conseguiu porque estava muito bem marcado por três jogadores adversários posicionados na entrada da grande área formando um linha", pelo simples fato de que estamos vendo o que está acontecendo no gramado!
Mas não... Os nossos idolatrados boçais da TV Tupi querem ainda opinar/comentar sobre o além-imagem. Querem adivinhar o que pensam/querem os jogadores e, muitas vezes, querem também contrariar o que está claro e evidente na imagem. Frases como "errou o juiz" muitas vezes são acompanhadas por repetições das imagens do lance que demonstram exatamente o contrário do que foi dito pelas bestas. Os idiotas definitivamente se acham divindades oniscientes do esporte. Vergonha alheia demais.
* no plural porque, justiça seja feita, o Galvão é só o precursor dessa lástima, vide por exemplo o caso do célebre Cléber Machado.
Pelos Flancos: o Galvão calado é um poeta.
_____________________________________________________________________________
Off-topic
Tem um "CALA BOCA GALVÃO" nos Trending Topics do Twitter. Resposta para os gringos que perguntarem do que se trata:
(Thanx goes to Leogevanílson)
Apesar de eu entender 0.0005% do que os alemães falam na TV, já deu para perceber claramente que os narradores aqui se restringem a dizer o nome do jogador que está com a bola e, às vezes, fazer um comentário sobre um lance mais animado (suponho ser coisas do tipo "meu Deus, essa foi quase!"). E não era assim que deveria ser? Afinal de contas, se o jogo está passando na TV, você já está vendo o que está acontecendo! Não precisamos escutar coisas do tipo "tentou o passe mas não conseguiu porque estava muito bem marcado por três jogadores adversários posicionados na entrada da grande área formando um linha", pelo simples fato de que estamos vendo o que está acontecendo no gramado!
Mas não... Os nossos idolatrados boçais da TV Tupi querem ainda opinar/comentar sobre o além-imagem. Querem adivinhar o que pensam/querem os jogadores e, muitas vezes, querem também contrariar o que está claro e evidente na imagem. Frases como "errou o juiz" muitas vezes são acompanhadas por repetições das imagens do lance que demonstram exatamente o contrário do que foi dito pelas bestas. Os idiotas definitivamente se acham divindades oniscientes do esporte. Vergonha alheia demais.
* no plural porque, justiça seja feita, o Galvão é só o precursor dessa lástima, vide por exemplo o caso do célebre Cléber Machado.
Pelos Flancos: o Galvão calado é um poeta.
_____________________________________________________________________________
Off-topic
Tem um "CALA BOCA GALVÃO" nos Trending Topics do Twitter. Resposta para os gringos que perguntarem do que se trata:
(Thanx goes to Leogevanílson)
sábado, 5 de junho de 2010
Físico: um profissional preparado para resolver problemas
Não são raras as vezes em que, ao responder à pergunta “qual é a sua profissão?”, escuto comentários do tipo “você é louco!”, ou o clássico “você deve ser muito inteligente!”. Ora, escolher a Física como profissão não é sinal de inteligência, muito menos de loucura. Loucura seria escolher uma atividade laboral que não te desse o mínimo de prazer em seu exercício. E “inteligência” não se mede pelo conhecimento em matemática ou em qualquer Ciência Exata, mas sim pela relevância dos resultados que você obtém em seu trabalho, seja ele qual for.
Inteligência e loucura à parte, escolher a profissão de cientista ainda requer uma certa dose de coragem. Pelo menos no Brasil, um país que, apesar do notável (e recente) crescimento no panorama econômico mundial, ainda investe pouco em Ciência e Tecnologia, em comparação com diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Além disso, ainda existe uma certa idéia engessada na cultura brasileira de que a academia é uma escolha profissional ruim, com péssimas perspectivas financeiras. Mas isso, na verdade, é uma grande falácia, oriunda de uma geração acostumada a respeitar somente um seleto e celebrado conjunto de profissões, tais como Engenharias, Direito e Medicina. E,infelizmente, alguns jovens que optam por carreiras científicas, ainda têm que lidar com a dificuldade de “convencer” seus familiares de sua opção profissional.
Mas, uma vez vencida a barreira da “coragem”, um horizonte profissional muito interessante se abre diante de você. Um horizonte bastante diverso daquele que se vê no “mercado padrão”, aquele das empresas, indústrias, escritórios e hospitais. Você se vê diante de uma gama enorme, quase infinita, de conhecimento. E, tão importante quanto a perspectiva do aprendizado, o surgimento de novos desafios: problemas não resolvidos, perguntas não respondidas e questões em aberto. Esse é o desafio do cientista: fornecer respostas para as muitas perguntas existentes e, muito mais do que isso, propor novas perguntas relevantes para a comunidade científica. A cada resposta fornecida, muitas novas perguntas surgem. Ainda bem.
Dentro desse contexto da pesquisa científica, posso falar com certa propriedade do papel do Físico. É claro que ainda tenho muito chão para percorrer, mas já posso compartilhar a experiência que adquiri nesses meus pouco mais de 10 anos de profissão.
A Física é uma ciência muito interessante, não só por sua proposta primordial de tentar entender racionalmente como funciona o universo em torno de nós, mas também por sua notável interdisciplinaridade: o físico interage com profissionais (cientistas ou não) de diversas áreas, tais como químicos, biólogos, cientistas sociais, filósofos, economistas, engenheiros e, pasmem!, administradores de empresas. Isso demonstra que a Física é muito mais que as Leis de Newton, a Mecênica Quântica ou a famigerada equação de Einstein para a energia de repouso de um corpo, E=mc2.
O segredo dessa forte interatividade está no fato de que o físico é um profissional treinado para resolver problemas. Não somente problemas como o consagrado plano inclinado da Mecânica Clássica, ou os ciclos da Termodinâmica, ou o átomo de Hidrogênio. Mas problemas em geral. O físico está preparado para encarar uma situação, i.e. um problema, de forma pragmática: qual é a situação atual? Aonde se quer chegar? Quais são as ferramentas à minha disposição? Qual a forma ótima de chegar ao objetivo proposto?
É claro que, apesar da aparente simplicidade da proposição da “equação”, um conhecimento técnico específico da área em que se localiza o problema é necessário para o cumprimento da tarefa (Quais são as ferramentas à minha disposição?). Não estou dizendo que um físico pode chegar, do nada, a uma empresa e começar a ditar algoritmos para o melhor estratagema corporativo. Longe dessa petulância! Não obstante, com algum aprendizado das ferramentas disponíveis no mercado de atuação de tal empresa, o físico é capaz de desenvolver habilidades para elaborar estratégias com destreza diferenciada. E isso tem sido reconhecido no últimos tempos, haja visto que há físicos ocupando importantes posições em diversas empresas de inúmeros ramos profissionais, desde a metalurgia até o mercado financeiro.
Cai, portanto, o mito do físico nerd que domina nada mais que equações, gráficos e conceitos abstratos. O físico é um profissional treinado para resolver problemas.
Pelos Flancos: intelegente toda vida.
Inteligência e loucura à parte, escolher a profissão de cientista ainda requer uma certa dose de coragem. Pelo menos no Brasil, um país que, apesar do notável (e recente) crescimento no panorama econômico mundial, ainda investe pouco em Ciência e Tecnologia, em comparação com diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Além disso, ainda existe uma certa idéia engessada na cultura brasileira de que a academia é uma escolha profissional ruim, com péssimas perspectivas financeiras. Mas isso, na verdade, é uma grande falácia, oriunda de uma geração acostumada a respeitar somente um seleto e celebrado conjunto de profissões, tais como Engenharias, Direito e Medicina. E,infelizmente, alguns jovens que optam por carreiras científicas, ainda têm que lidar com a dificuldade de “convencer” seus familiares de sua opção profissional.
Mas, uma vez vencida a barreira da “coragem”, um horizonte profissional muito interessante se abre diante de você. Um horizonte bastante diverso daquele que se vê no “mercado padrão”, aquele das empresas, indústrias, escritórios e hospitais. Você se vê diante de uma gama enorme, quase infinita, de conhecimento. E, tão importante quanto a perspectiva do aprendizado, o surgimento de novos desafios: problemas não resolvidos, perguntas não respondidas e questões em aberto. Esse é o desafio do cientista: fornecer respostas para as muitas perguntas existentes e, muito mais do que isso, propor novas perguntas relevantes para a comunidade científica. A cada resposta fornecida, muitas novas perguntas surgem. Ainda bem.
Dentro desse contexto da pesquisa científica, posso falar com certa propriedade do papel do Físico. É claro que ainda tenho muito chão para percorrer, mas já posso compartilhar a experiência que adquiri nesses meus pouco mais de 10 anos de profissão.
A Física é uma ciência muito interessante, não só por sua proposta primordial de tentar entender racionalmente como funciona o universo em torno de nós, mas também por sua notável interdisciplinaridade: o físico interage com profissionais (cientistas ou não) de diversas áreas, tais como químicos, biólogos, cientistas sociais, filósofos, economistas, engenheiros e, pasmem!, administradores de empresas. Isso demonstra que a Física é muito mais que as Leis de Newton, a Mecênica Quântica ou a famigerada equação de Einstein para a energia de repouso de um corpo, E=mc2.
O segredo dessa forte interatividade está no fato de que o físico é um profissional treinado para resolver problemas. Não somente problemas como o consagrado plano inclinado da Mecânica Clássica, ou os ciclos da Termodinâmica, ou o átomo de Hidrogênio. Mas problemas em geral. O físico está preparado para encarar uma situação, i.e. um problema, de forma pragmática: qual é a situação atual? Aonde se quer chegar? Quais são as ferramentas à minha disposição? Qual a forma ótima de chegar ao objetivo proposto?
É claro que, apesar da aparente simplicidade da proposição da “equação”, um conhecimento técnico específico da área em que se localiza o problema é necessário para o cumprimento da tarefa (Quais são as ferramentas à minha disposição?). Não estou dizendo que um físico pode chegar, do nada, a uma empresa e começar a ditar algoritmos para o melhor estratagema corporativo. Longe dessa petulância! Não obstante, com algum aprendizado das ferramentas disponíveis no mercado de atuação de tal empresa, o físico é capaz de desenvolver habilidades para elaborar estratégias com destreza diferenciada. E isso tem sido reconhecido no últimos tempos, haja visto que há físicos ocupando importantes posições em diversas empresas de inúmeros ramos profissionais, desde a metalurgia até o mercado financeiro.
Cai, portanto, o mito do físico nerd que domina nada mais que equações, gráficos e conceitos abstratos. O físico é um profissional treinado para resolver problemas.
Pelos Flancos: intelegente toda vida.
And...
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Morreram de saudades? SIIIIIIM!!!
Desistiram do Pelos Flancos? NÃÃÃÃÃO!!!
Pelos Flancos: de volta com tudo, inclusive com a isca certa para reconquistar nossos mais ávidos e vorazes leitores.
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