É verdade que, muito jovem, os primeiros passos foram difíceis. Tudo mudou para ele em 1945, pouco antes de completar 18 anos, com a chegada do técnico Felix Magno. Quando o descobriu sentado nas arquibancadas, durante um treino dos profissionais. Magno mandou que ele calçasse imediatamente as chuteiras e lhe entregou a camisa numero cinco dos titulares.
Durante dez anos, sem parar, Zé do Monte suou, manchou de sangue, rasgou e enlameou aquele camisa branca e preta, para se tornar o ídolo irresistível das mocinhas. No entanto, acima das fãs, dos passarinhos, das pescarias e dos estudos, sua paixão se concentrava na própria bola e no time que escolhera para cultuá-la.
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Em 1945, o desenhista Fernando Pierucetti, mais conhecido como Mangabeira, recebeu a incumbência especial de Álvares da Silva, editor do Jornal Folha de Minas para criar símbolos para os principais clubes mineiros. O próprio Álvares sugeriu um índio para ser o mascote atleticano, mas Mangabeira recusou. – “Vou desenhar bichos”.
O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer. Assim nasceu o Galo. Mas o apelido só pegou na época do primeiro pentacampeonato mineiro conquistado pelo clube de 1951 a 1955. Ídolo da torcida, o craque Zé do Monte começou a entrar em campo segurando um galo e popularizando de vez a mascote.
(Retirado do Museu dos Esportes)
Um comentário:
Puta que pariu.
Imagina se em cada area do conhecimento, do governo, das artes, do esporte, etc, tivessemos um Ze do Monte.
Eu tenho a impressao de que comparados com as pessoas de antigamente, somos um bando de bunda-moles.
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