Dois jogos, duas derrotas. Apesar de ficar puto porque estamos na vice lanterna do Mineiro, acho que ainda devemos ter paciência para o Levir acertar o time. Afinal de contas, o campeonato Mineiro só serve para arrumar o time mesmo.
Mas uma lição já podemos tirar nessa altura do campeonato: vamos precisar de mais contratações para disputar os títulos dos campeonatos nacionais, sendo a zaga o setor mais carente neste momento.
Aproveito o ensejo para mandar um recadinho pro Ziza (como se a anta lesse o meu blog): vamos parar de falar merda e começar a montar um time decente?
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Quem conta um conto aumenta um ponto
Nem tudo que reluz é ouro, mas a cavalo dado não se olha os dentes. Cão que ladra não morde. Quem não tem cão, caça com gato. À noite todos os gatos são pardos. E esperto é o gato, que come peixe sem ir à praia. Filho de peixe peixinho é. Quero ver o mar pegar fogo, pra comer camarão frito. Camarão que dorme, a onda leva. Cochilou, o cachimbo cai.
Quem tem boca vai à Roma, mas quem fala demais dá 'bom dia' a cavalo. E em boca fechada não entra mosquito, contudo também não entra comida. Quem fala o que quer, escuta o que não quer e você tem dois ouvidos e apenas uma boca para escutar mais e falar menos. Falando demais pode-se dar com a língüa nos dentes. Não obstante, é falando que a gente se entende. Quem não se comunica se trumbica.
Um gambá cheira o outro. Antes só do que mal acompanhado. Antes bem acompanhado do que só. Diga-me com quem andas que te direi se também vou. Vai que eu tô te vendo. Passarinho que anda com joão-de-barro amanhece servente de pedreiro. Pardal que anda com morcego, acorda de ponta-cabeça. Galinha que anda com pato morre afogada. Mas a galinha era tão galinha que aprendeu a nadar para poder dar para os patos. Esperto é o pato que nasce com os dedos colados para não usar aliança. Passarinho que come pedra sabe o dia que lhe advém. Mais vale uma pássaro (peito) na mão do que dois voando (no sutiã).
Quem com ferro fere, com ferro será ferido. É por isso que em casa de ferreiro o espeto é de pau, já que santo de casa não faz milagre. Claro, se a esmola é grande o santo desconfia. Santa do pau oco. Pau que nasce torto nunca se endireita. Mas quem vê cara não vê coração. O que os olhos não vêm, o coração não sente. Afinal o amor é cego. Então a gente apalpa. Porque trem bão é coisa boa.
Cachorro mordido de cobra não chega perto de lingüiça. Não troque o certo pelo duvidoso. É preto no branco. O seguro morreu de velho, pois um homem precavido vale por dois. É melhor prevenir do que remediar. Um bom vinho tira o médico do seu caminho.
"Marge, precisamos de mais sorvete napolitano" - Homer Simpson, ao constatar que todos os potes de sorvete napolitano do freezer tinham suas tiras de chocolate já comidas.
Quem tem boca vai à Roma, mas quem fala demais dá 'bom dia' a cavalo. E em boca fechada não entra mosquito, contudo também não entra comida. Quem fala o que quer, escuta o que não quer e você tem dois ouvidos e apenas uma boca para escutar mais e falar menos. Falando demais pode-se dar com a língüa nos dentes. Não obstante, é falando que a gente se entende. Quem não se comunica se trumbica.
Um gambá cheira o outro. Antes só do que mal acompanhado. Antes bem acompanhado do que só. Diga-me com quem andas que te direi se também vou. Vai que eu tô te vendo. Passarinho que anda com joão-de-barro amanhece servente de pedreiro. Pardal que anda com morcego, acorda de ponta-cabeça. Galinha que anda com pato morre afogada. Mas a galinha era tão galinha que aprendeu a nadar para poder dar para os patos. Esperto é o pato que nasce com os dedos colados para não usar aliança. Passarinho que come pedra sabe o dia que lhe advém. Mais vale uma pássaro (peito) na mão do que dois voando (no sutiã).
Quem com ferro fere, com ferro será ferido. É por isso que em casa de ferreiro o espeto é de pau, já que santo de casa não faz milagre. Claro, se a esmola é grande o santo desconfia. Santa do pau oco. Pau que nasce torto nunca se endireita. Mas quem vê cara não vê coração. O que os olhos não vêm, o coração não sente. Afinal o amor é cego. Então a gente apalpa. Porque trem bão é coisa boa.
Cachorro mordido de cobra não chega perto de lingüiça. Não troque o certo pelo duvidoso. É preto no branco. O seguro morreu de velho, pois um homem precavido vale por dois. É melhor prevenir do que remediar. Um bom vinho tira o médico do seu caminho.
"Marge, precisamos de mais sorvete napolitano" - Homer Simpson, ao constatar que todos os potes de sorvete napolitano do freezer tinham suas tiras de chocolate já comidas.
O Galo e a Raposa
Ao contrário do que o(a) leitor(a) assíduo(a) deste blog porco irá pensar ao ler o título deste post, não falaremos de futebol. O texto transcrito a seguir é uma adaptação de uma fábula de Esopo, retirado do livro organizado por Flávio Moreira da Costa, Os 100 melhores contos de humor da literatura universal. E como toda fábula, ao final temos a moral da história. Divirta-se. Ou não.
Na copa de uma elevada azinheira, um Galo dava ao vento seus cantares, como quem pede divertimento e um monte de conversa. Certa Raposa faminta, que não tinha inconveniente em almoçar carne com penas., chegou rapidamente ao local do concerto. Mas notando que o cantor estava num ponto alto demais, onde ela não poderia subir, disse-lhe assim:
Por que não desces para junto de mim, meu amigo? Trago-te boas notícias. Não lestes a última proclama, a que estabelece a paz e a concórdia entre as bestas e as aves? Acabou-se o tempo de nos caçar e devorar mutuamente: só o amor e a harmonia presidem agora os destinos do mundo. Desce, portanto, e falaremos de coisas tão gratas a nós.
O Galo, como quem não quer nada, quis antes de descer colocar a Raposa em prova, e por isso disse a ela:
-Vou, amiga, vou sim; mas espera só que cheguem aqui aqueles dois cachorros que estão correndo na nossa direção.
Ao ouvir isso a Raposa respondeu:
-Sinto muito por não poder esperar. Preciso seguir em frente!
-Mas por que vais tão cedo assim? - disse o Galo. - Por acaso está com medo dos cachorros? Mas não existe paz agora entre todos nós?
-Sim, mas acho que esses cachorros que estão vindo para cá não leram as proclamas.
E foi acabar de falar que a Raposa desapareceu sem mais delongas.
É preciso viver sempre prevenido. Nossos inimigos muitas vezes vão querer nos enganar com palavras enganosas.
Na copa de uma elevada azinheira, um Galo dava ao vento seus cantares, como quem pede divertimento e um monte de conversa. Certa Raposa faminta, que não tinha inconveniente em almoçar carne com penas., chegou rapidamente ao local do concerto. Mas notando que o cantor estava num ponto alto demais, onde ela não poderia subir, disse-lhe assim:
Por que não desces para junto de mim, meu amigo? Trago-te boas notícias. Não lestes a última proclama, a que estabelece a paz e a concórdia entre as bestas e as aves? Acabou-se o tempo de nos caçar e devorar mutuamente: só o amor e a harmonia presidem agora os destinos do mundo. Desce, portanto, e falaremos de coisas tão gratas a nós.
O Galo, como quem não quer nada, quis antes de descer colocar a Raposa em prova, e por isso disse a ela:
-Vou, amiga, vou sim; mas espera só que cheguem aqui aqueles dois cachorros que estão correndo na nossa direção.
Ao ouvir isso a Raposa respondeu:
-Sinto muito por não poder esperar. Preciso seguir em frente!
-Mas por que vais tão cedo assim? - disse o Galo. - Por acaso está com medo dos cachorros? Mas não existe paz agora entre todos nós?
-Sim, mas acho que esses cachorros que estão vindo para cá não leram as proclamas.
E foi acabar de falar que a Raposa desapareceu sem mais delongas.
É preciso viver sempre prevenido. Nossos inimigos muitas vezes vão querer nos enganar com palavras enganosas.
sábado, 20 de janeiro de 2007
Zé do Monte - Apaixonado pelo Atlético
Foi assim que começou a carreira de um gênio da raça: Zé do Monte, o incomparável centro médio que comandou o Atlético Mineiro na sua mais gloriosa época da história do clube. Não era um artista. Não era um goleador ou driblador. Sabia conduzir a bola, mas não foi exatamente por sua classe que se transformou no monstro sagrado da torcida, que lhe dedicava uma adoração igual à do povo de Itabirito. Foi, sim, por sua gana pela vitória, por seu indomável espírito de vencedor.
É verdade que, muito jovem, os primeiros passos foram difíceis. Tudo mudou para ele em 1945, pouco antes de completar 18 anos, com a chegada do técnico Felix Magno. Quando o descobriu sentado nas arquibancadas, durante um treino dos profissionais. Magno mandou que ele calçasse imediatamente as chuteiras e lhe entregou a camisa numero cinco dos titulares.
Durante dez anos, sem parar, Zé do Monte suou, manchou de sangue, rasgou e enlameou aquele camisa branca e preta, para se tornar o ídolo irresistível das mocinhas. No entanto, acima das fãs, dos passarinhos, das pescarias e dos estudos, sua paixão se concentrava na própria bola e no time que escolhera para cultuá-la.
-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_
Em 1945, o desenhista Fernando Pierucetti, mais conhecido como Mangabeira, recebeu a incumbência especial de Álvares da Silva, editor do Jornal Folha de Minas para criar símbolos para os principais clubes mineiros. O próprio Álvares sugeriu um índio para ser o mascote atleticano, mas Mangabeira recusou. – “Vou desenhar bichos”.
O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer. Assim nasceu o Galo. Mas o apelido só pegou na época do primeiro pentacampeonato mineiro conquistado pelo clube de 1951 a 1955. Ídolo da torcida, o craque Zé do Monte começou a entrar em campo segurando um galo e popularizando de vez a mascote.
(Retirado do Museu dos Esportes)
É verdade que, muito jovem, os primeiros passos foram difíceis. Tudo mudou para ele em 1945, pouco antes de completar 18 anos, com a chegada do técnico Felix Magno. Quando o descobriu sentado nas arquibancadas, durante um treino dos profissionais. Magno mandou que ele calçasse imediatamente as chuteiras e lhe entregou a camisa numero cinco dos titulares.
Durante dez anos, sem parar, Zé do Monte suou, manchou de sangue, rasgou e enlameou aquele camisa branca e preta, para se tornar o ídolo irresistível das mocinhas. No entanto, acima das fãs, dos passarinhos, das pescarias e dos estudos, sua paixão se concentrava na própria bola e no time que escolhera para cultuá-la.
-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_-_
Em 1945, o desenhista Fernando Pierucetti, mais conhecido como Mangabeira, recebeu a incumbência especial de Álvares da Silva, editor do Jornal Folha de Minas para criar símbolos para os principais clubes mineiros. O próprio Álvares sugeriu um índio para ser o mascote atleticano, mas Mangabeira recusou. – “Vou desenhar bichos”.
O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer. Assim nasceu o Galo. Mas o apelido só pegou na época do primeiro pentacampeonato mineiro conquistado pelo clube de 1951 a 1955. Ídolo da torcida, o craque Zé do Monte começou a entrar em campo segurando um galo e popularizando de vez a mascote.
(Retirado do Museu dos Esportes)
terça-feira, 9 de janeiro de 2007
Assinar:
Postagens (Atom)