segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Galo 2007

Dois jogos, duas derrotas. Apesar de ficar puto porque estamos na vice lanterna do Mineiro, acho que ainda devemos ter paciência para o Levir acertar o time. Afinal de contas, o campeonato Mineiro só serve para arrumar o time mesmo.

Mas uma lição já podemos tirar nessa altura do campeonato: vamos precisar de mais contratações para disputar os títulos dos campeonatos nacionais, sendo a zaga o setor mais carente neste momento.

Aproveito o ensejo para mandar um recadinho pro Ziza (como se a anta lesse o meu blog): vamos parar de falar merda e começar a montar um time decente?

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Quem conta um conto aumenta um ponto

Nem tudo que reluz é ouro, mas a cavalo dado não se olha os dentes. Cão que ladra não morde. Quem não tem cão, caça com gato. À noite todos os gatos são pardos. E esperto é o gato, que come peixe sem ir à praia. Filho de peixe peixinho é. Quero ver o mar pegar fogo, pra comer camarão frito. Camarão que dorme, a onda leva. Cochilou, o cachimbo cai.

Quem tem boca vai à Roma, mas quem fala demais dá 'bom dia' a cavalo. E em boca fechada não entra mosquito, contudo também não entra comida. Quem fala o que quer, escuta o que não quer e você tem dois ouvidos e apenas uma boca para escutar mais e falar menos. Falando demais pode-se dar com a língüa nos dentes. Não obstante, é falando que a gente se entende. Quem não se comunica se trumbica.

Um gambá cheira o outro. Antes só do que mal acompanhado. Antes bem acompanhado do que só. Diga-me com quem andas que te direi se também vou. Vai que eu tô te vendo. Passarinho que anda com joão-de-barro amanhece servente de pedreiro. Pardal que anda com morcego, acorda de ponta-cabeça. Galinha que anda com pato morre afogada. Mas a galinha era tão galinha que aprendeu a nadar para poder dar para os patos. Esperto é o pato que nasce com os dedos colados para não usar aliança. Passarinho que come pedra sabe o dia que lhe advém. Mais vale uma pássaro (peito) na mão do que dois voando (no sutiã).

Quem com ferro fere, com ferro será ferido. É por isso que em casa de ferreiro o espeto é de pau, já que santo de casa não faz milagre. Claro, se a esmola é grande o santo desconfia. Santa do pau oco. Pau que nasce torto nunca se endireita. Mas quem vê cara não vê coração. O que os olhos não vêm, o coração não sente. Afinal o amor é cego. Então a gente apalpa. Porque trem bão é coisa boa.

Cachorro mordido de cobra não chega perto de lingüiça. Não troque o certo pelo duvidoso. É preto no branco. O seguro morreu de velho, pois um homem precavido vale por dois. É melhor prevenir do que remediar. Um bom vinho tira o médico do seu caminho.

"Marge, precisamos de mais sorvete napolitano" - Homer Simpson, ao constatar que todos os potes de sorvete napolitano do freezer tinham suas tiras de chocolate já comidas.

O Galo e a Raposa

Ao contrário do que o(a) leitor(a) assíduo(a) deste blog porco irá pensar ao ler o título deste post, não falaremos de futebol. O texto transcrito a seguir é uma adaptação de uma fábula de Esopo, retirado do livro organizado por Flávio Moreira da Costa, Os 100 melhores contos de humor da literatura universal. E como toda fábula, ao final temos a moral da história. Divirta-se. Ou não.



Na copa de uma elevada azinheira, um Galo dava ao vento seus cantares, como quem pede divertimento e um monte de conversa. Certa Raposa faminta, que não tinha inconveniente em almoçar carne com penas., chegou rapidamente ao local do concerto. Mas notando que o cantor estava num ponto alto demais, onde ela não poderia subir, disse-lhe assim:

Por que não desces para junto de mim, meu amigo? Trago-te boas notícias. Não lestes a última proclama, a que estabelece a paz e a concórdia entre as bestas e as aves? Acabou-se o tempo de nos caçar e devorar mutuamente: só o amor e a harmonia presidem agora os destinos do mundo. Desce, portanto, e falaremos de coisas tão gratas a nós.

O Galo, como quem não quer nada, quis antes de descer colocar a Raposa em prova, e por isso disse a ela:

-Vou, amiga, vou sim; mas espera só que cheguem aqui aqueles dois cachorros que estão correndo na nossa direção.

Ao ouvir isso a Raposa respondeu:

-Sinto muito por não poder esperar. Preciso seguir em frente!

-Mas por que vais tão cedo assim? - disse o Galo. - Por acaso está com medo dos cachorros? Mas não existe paz agora entre todos nós?

-Sim, mas acho que esses cachorros que estão vindo para cá não leram as proclamas.

E foi acabar de falar que a Raposa desapareceu sem mais delongas.



É preciso viver sempre prevenido. Nossos inimigos muitas vezes vão querer nos enganar com palavras enganosas.

sábado, 20 de janeiro de 2007

Zé do Monte - Apaixonado pelo Atlético

Foi assim que começou a carreira de um gênio da raça: Zé do Monte, o incomparável centro médio que comandou o Atlético Mineiro na sua mais gloriosa época da história do clube. Não era um artista. Não era um goleador ou driblador. Sabia conduzir a bola, mas não foi exatamente por sua classe que se transformou no monstro sagrado da torcida, que lhe dedicava uma adoração igual à do povo de Itabirito. Foi, sim, por sua gana pela vitória, por seu indomável espírito de vencedor.

É verdade que, muito jovem, os primeiros passos foram difíceis. Tudo mudou para ele em 1945, pouco antes de completar 18 anos, com a chegada do técnico Felix Magno. Quando o descobriu sentado nas arquibancadas, durante um treino dos profissionais. Magno mandou que ele calçasse imediatamente as chuteiras e lhe entregou a camisa numero cinco dos titulares.

Durante dez anos, sem parar, Zé do Monte suou, manchou de sangue, rasgou e enlameou aquele camisa branca e preta, para se tornar o ídolo irresistível das mocinhas. No entanto, acima das fãs, dos passarinhos, das pescarias e dos estudos, sua paixão se concentrava na própria bola e no time que escolhera para cultuá-la.





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Em 1945, o desenhista Fernando Pierucetti, mais conhecido como Mangabeira, recebeu a incumbência especial de Álvares da Silva, editor do Jornal Folha de Minas para criar símbolos para os principais clubes mineiros. O próprio Álvares sugeriu um índio para ser o mascote atleticano, mas Mangabeira recusou. – “Vou desenhar bichos”.

O Atlético sempre foi um time de raça. Mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até morrer. Assim nasceu o Galo. Mas o apelido só pegou na época do primeiro pentacampeonato mineiro conquistado pelo clube de 1951 a 1955. Ídolo da torcida, o craque Zé do Monte começou a entrar em campo segurando um galo e popularizando de vez a mascote.




(Retirado do Museu dos Esportes)

terça-feira, 16 de janeiro de 2007



É melhor inventar o iPhone do que proibir o YouTube.