sábado, 19 de janeiro de 2008

Desabafo

Eu ando muito sem paciência com o Rio de Janeiro. Moro aqui há apenas um ano, somando-se a ele um ano de Niterói, mas já estou bastante irritado principalmente com seus moradores, os inverossímeis cariocas.

O carioca é muito sem educação, egoísta, fala muito alto, não te escuta, a maioria é flamenguista, é metido a besta e as mulheres, em sua grande maioria, são feias. Os riodejaneirenses tentam te passar pra trás o tempo todo, sempre achando que você é otário. O trânsito é selvagem e sem lei (mas ainda assim é melhor que o de BH) e deixa qualquer um neurótico e com os nervos à flor da pele.

No finalzinho da tarde de ontem, saí de casa pra dar uma volta de bicicleta. Peguei a ciclovia no aterro do Flamengo, na altura do palácio do Catete e segui em direção à zona sul. Essa ciclovia segue até o final do Leblon e é uma excelente opção para quem quer se exercitar sobre duas rodas.

Eis que, quando chego na enseada de Botafogo, sou agraciado com um belíssimo entardecer: o Sol a meia altura no céu, parcialmente encoberto por algumas nuvens, o Cristo sobre o Corcovado, enfim, uma verdadeira pintura.

Neste momento, toda a minha irritação com o Ridijanêro foi abaixo. E pensei: puta merda, essa cidade é bonita pra caralho! Juro que quase chorei naquele instante.

E continua o plano de colonização e civilização da cidade do Rio pelos mineiros. Porque uma cidade bonita como esta, não pode ser habitada por gente tão escrota como o carioca.

UPDATE
Pouco depois de redigir e publicar este post, recebo a seguinte mensagem na minha caixa postal privativa e segura do Banco do Brasil:

Parabéns carioca, esse dia é todo seu!

Quando o Banco do Brasil escolheu o Rio de Janeiro para sediar a sua primeira agência, há 200 anos, foi muito bem recebido.

Por isso, nós temos um carinho todo especial pelo Rio.

Parabéns. Afinal, são os cariocas que fazem essa cidade ser tão maravilhosa.

Ô vontade de matar...





Pelos Flancos: trazendo a civilização para regiões dominadas pela barbárie.

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