terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Filho pródigo do vento

O Euller voltou para o América, de uma maneira que mais me lembra a parábola do filho pródigo. Assinou um contrato de 90 dias com o Coelhão e está louco para estrear, esbanjando saúde no auge da sua juventude (ele tem 34 anos).

Agora vejam só! Essa é mesmo a cara do América: contrata por 3 meses um cara que, apesar da grande disposição atlética e das rápidas correrias que lhe conferiram o carinhoso apelido de filho do vento, nunca foi bom de bola. E ainda está velho.

Assim não dá pra ser feliz. Não dá mesmo. Sorry mama, sorry papa. I did'n mean to hurt you.

4 comentários:

Anônimo disse...

Uai, virou americano?

Não tenho nada contra o América, muito menos contra o Euller, mas como são adversários quero se explodam. Os dois. Juntos. Abraçadinhos.

Aristides disse...

Talvez você não tenha sacado as mensagens subliminares deste post. Claro, a minha perspicácia literária às vezes supera a capacidade dos meus leitores; é um defeito que tenho, devo admitir. Vamos lá.

A referência bíblica que cito aqui (a parábola do filho pródigo) pode ser associada ao fato de que o atacante é bastante religioso. E tem também o trocadilho Filho Pródigo x Filho do Vento. Capice?

E de mais a mais, o América sempre merece uma malhada. Afinal de contas, como você mesmo disse, eles são nossos adversários.

Ah! E a referência ao "Sorry mama..." se deve ao fato de que o meu falecido avô era Americano. Tadin. O hômi tá lá no Céu e eu aqui malhando o time do coração dele...

Anônimo disse...

Mensagem subliminar de cu é rola.

O post é totalmente simpático ao América. Não está malhando time, mas lamentando a contratação do Euller nessas circunstâncias, como evidenciam as frases que concluem o post: "Assim não dá pra ser feliz. Não dá mesmo.”.

Talvez seu problema seja pensar uma coisa e escrever outra. Lembre-se que o texto não apresenta tom ou inflexões de voz, expressões faciais ou coisa parecida. Assim qualquer ironia ou sarcasmo deve estar evidente no texto. O leitor não deve precisar adivinhar se o que está claramente escrito é ou não o pensamento do autor.

Aristides disse...

As you wish, my Lord...