quarta-feira, 5 de março de 2008

Centenário do Galo

Como muitos já devem saber, o glorioso Clube Atlético Mineiro completa 100 anos no próximo 25 de março. São 100 anos de tradição muito bem qualificados pelas palavras de Vicente Motta: "O nosso time é imortal".

A diretoria está programando uma celebração "de acordo" que vai contemplar a grande massa alvinegra em Belo Horizonte (e trazer muita, mas muita inveja aos pobres coraçõezinhos cruzeirenses). Acesse o site oficial do clube (link na barra ao lado, deixa de ser preguiçoso!) e fique ligado na imprensa esportiva para ficar por dentro dessa imperdível festança.

A seguir, uma sequência de fotos históricas que recebi por e-mail (muito obrigado, amigo Silibrina).



Lance do gol de Dario contra o Botafogo, que deu o título de Campeão Brasileiro ao Galo, em 1971.


Telê Santana, técnico do Galo em 71, carrega a taça de Campeão Brasileiro.


Um dos grandes clássico entre Atlético e Cruzeiro, na década de 70. Na foto, o centroavante Reinaldo, maior ídolo do clube.


Após conquistar o Brasileiro de 71, técnico Telê Santana andou 67 quilômetros para pagar promessa.


Jogo entre Atlético e a seleção da extinta União Soviética, em 1969.


Time que venceu o Werder Bremen por 4 a 3, durante excursão pela Europa em 1950. Pela boa campanha, em gramados cheios de neve, o Alvinegro ficou conhecido como Campeão do Gelo.


Galo de 1948: De pé: Afonso, Zé do Monte, Haroldo, Geraldino, Geraldo e Sinval. Agachados: Lucas Miranda, Gastão, Ubaldo, Vavá e Zico.


Kafunga, um dos maiores goleiros da história do Atlético.


Atlético x América: até a decada de 60, o confronto era conhecido como o clássico das multidões.


O Trio Maldito: Said, Jairo e Mário de Castro.


Na década de 50, após seus gol salvadores, Ubaldo era carregado pelos torcedores até a Praça Sete.


Jogo do Galo no antigo estádio Antônio Carlos, onde hoje se encontra um shopping.


Estádio Antônio Carlos em 1947.


Reinaldo, considerado o maior jogador da história do Atlético.


Reinaldo marcou 255 gols com a camisa alvinegra.


Éder, um dos grandes nomes da história do Atlético.


Toninho Cerezo, outro grande jogador da história alvinegra.


Luisinho, brilhou no Galo no final da década de 70 e nos anos 80.


Time Campeão Brasileiro em 71: Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vanderlei, Vantuir, Oldair, Ronaldo, Humberto Ramos, Dario, Lola e Tião.







Pelos Flancos: alegria e beleza branca e preta.

terça-feira, 4 de março de 2008

Diomede Islands

Hoje é dia de cultura no Pelos Flancos, pois já dizia o sábio: "Dia em que não se aprende nada é dia perdido".

Nós vamos dissertar aqui sobre um par de ilhas muito curioso, a Pequena Diomede e a Grande Diomede. As irmãs Diomede ficam bem no meio do estreito de Bering que é nada mais nada menos que o caminho que os nosso primos distantes fizeram pra chegar até a América.

-Professor Aristides, que primos distantes? Os portugueses?

Não, pupilo. Os macacos. Naquela época fazia bastante frio e não estávamos destruindo o planeta com toda essa história de aquecimento global. Aí acontece que esse trecho do mundo era coberto por uma grossa camada de gelo de maneira que os chimpanzés conseguiram atravessar por ali numa tranquila. Mas continuemos com as nossas Ilhas Diomede.

Essas ilhas estão separadas pela famigerada Linha Internacional da Data ou seja, supondo que em uma das ilhas seja hoje, na outra será amanhã (ou ontem). E como já não bastasse isso, ainda existe um enorme fator político na vida dessas duas irmãs: a Grande Diomede é da Rússia e a Pequena Diomede é dos E.E.U.U.. Essa relação era bem tensa na Guerra Fria (dá pra imaginar) e ganhou o nome de Cortina de Gelo. Nessa dura época, as pessoas que moravam em uma ilha (gente nesse lugar insalubre?!?) não podiam ter contato com as pessoas da outra ilha, mesmo havendo grau de parentesco entre os pobres sofredores. Triste, né? Só até a chegada de um evento chamado Lynne Cox.

Essa moça fodona é uma nadadora estadunidense que gosta de desafios: ora atravessa um canal, ora atravessa um rio... enfim, a moça nadou da Pequena para a Grande Diomede em 1987 e acabou por receber os cumprimentos de Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev em Washington. Nem precisa dizer que isso ajudou a acalmar os ânimos da Guerra Fria.

Hoje em dia, já não existe mais população nativa na Grande Diomede, só na Pequena Diomede, e essa população é de 170 habitantes. Agora deixa eu explicar uma coisa pra vocês: a ilha é de um tipo chamado Tuya, uma formação rochosa em forma de mesa (topo achatado e encostas ígremes) originada por erupções vulcânicas subglaciares. Então essa turma deve morar no topo da mesa, né? Não... Elas vivem espremidas entre a encosta e o mar, no bom e velho estilo chileno, só que numa ilha minúscula. Essas fotos surrupiadas da internê não me deixam mentir sozinho:









E essas são as simpáticas tiazinhas de Little Diomede Island:



Para confeccionar este post utilizamos vários artigos da Wikipedia (é só navegar por lá, minha gente) e, claro, o Google Imagens. A motivação veio de um passeio pelo Google Earth.




Pelos Flancos: o mundo em suas mãos.